Já a noite vai longa, quando sou interrompido por um cof
cof, ahh, coff coff. Levanto, vou ver, tento ajudar naquilo que posso, agua quente,
cabeça mais levantada, roda para um lado roda para o outro e eu já desesperado
sem saber o fazer, quando oiço rrrrrrr aahhhh rrrrr, no quarto do lado, cujo
havia deixado e onde estava embrenhado nos meus sonho se aventuras… enfim…
E continuava a saga, cof cof aahh cof cof, com aquela
atribulação só me veio uma série de pensamentos, o bem-estar da criatura, que não
descansava, que ia ficar com dores no peito, que simplesmente não estava bem.
Naqueles pensamentos da noite, que por vezes nem sempre saem os mais corretos, em que agimos por instinto quando lá sai uma bem-feita. Resolvi
o levantar e leva-lo para o quarto do lado, assim conseguia estar a vê-lo e
ajudar no que fosse preciso.
“Anda, vamos para a cama do pai.”
E responde
prontamente.
“tabem” .
Assim que apago a luz depois de estar tudo acomodado, começa
um rodopio de pontapés, festas (chapadas), e um esfrega, esfrega nas orelhas
que nem queria acreditar.
De repente tudo calmo, e pensei agora vou tentar dormir mais
um pouco. Ajeitei-me, olhei para o relógio onde batia quase as 5. Fez-se
silencio…
E começa cof cof aahh cof cof, mas desta vez mesmo ao lado,
enquanto na outra esquina da travessa do descanço, oiço, rrr aaahhh rrr.
Pensei para mim, não tenho mesmo sorte… mas até tenho…
Afinal estava ali
tudo aquilo que mais gosto e respeito. Era só mesmo um problema de afinação.
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